domingo, 22 de agosto de 2010

A Origem - Ultra mega master recomendo!!!

Aeee, pessoas!

Genteeee, pára tudo que assisti a um filme que mudou minha forma de encarar o sono (já curtia muito dormir, mas descobri que dá pra fazer mais do que só sonhar...).

Assisti A Origem ontem no cinema e super, ultra, mega, master, recomendo para quem curte filmes que prendem e te levam a novas ideias, outras coisas para pensar e, claro, um belo suspense.

Enfim, tudo isso para colocar aqui um texto da Veja On-line explicando um pouco mais sobre o filme. Adianto que, caso não tenha assistido ainda, talvez seja melhor parar por aqui para evitar os spoilers. E disse "talvez" porque mesmo que eu não tivesse assistido ainda, ficaria bem curiosa para ver, mesmo lendo o texto.

Enfim, fica a dica, afinal é um blog democrático (na verdade, nem tanto já que só eu o escrevo e não lancei nenhuma enquete até agora...rs).

Enjoy it!

A ciência por trás do filme A Origem

Neurocientista explica quais são os erros e acertos científicos da produção estrelada por Leonardo DiCaprio

Sidarta Ribeiro*
Cena do filme A Origem (Reprodução)
"A Origem é uma condensação vertiginosa de cem anos de psicanálise, neurobiologia, filosofia e cinema"
A Origem é um filme desafiador. Num mundo não muito distante do nosso, em que existe tecnologia para invadir sonhos é realidade, um espião  altamente capacitado tem sua chance final de redenção condicionada à realização de uma missão impossível: implantar uma idéia estranha na mente de uma pessoa, capaz de levá-la a fazer algo que não quer. Na superfície, trata-se de um barulhento filme de ação típico de Hollywood, com tiros, perseguições de carros e muitas explosões. Na profundeza, é uma condensação vertiginosa de cem anos de psicanálise, neurobiologia, filosofia e cinema. Cientificamente, acerta um tanto e erra outro tanto.
O filme é composto de cinco narrativas, uma dentro da outra, articuladas em diferentes velocidades temporais com uma clareza desconcertante. Além do protagonista, cinco personagens adentram o sonho da vítima do golpe, para ajudar na difícil tarefa de semear o germe de uma ideia indesejada. Atuando de forma coordenada, tentam convencer a vítima a descer mais e mais profundamente, passando de um sonho a outro, até um local em que a ideia estrangeira possa ser plantada com sucesso.

Indução — Voltando para o mundo real (real em termos, já que a ciência não tem como provar que não estamos sonhando), com a tecnologia atual é possível induzir uma pessoa ao sono. Fazer a mesma pessoa sonhar é mais difícil. Substâncias precursoras de dopamina e acetilcolina afetam o sonho. O DMT (Dimetiltriptamina, uma substância psicodélica), contido na Ayahuasca, gera padrões de ativação cerebral e de experiência psicológica semelhantes aos observados durante o sonho. Mas os estudos ainda são incipientes.
Cientificamente é possível sonhar que se está sonhando, como muitos de vocês já devem ter experimentado e como acontece no filme. Mas ninguém sabe ao certo quantas camadas um sonho pode ter. Talvez milhares, talvez apenas duas ou três. Também não há dados sólidos a respeito.

Invasão — Em A Origem, tudo acontece como se a tecnologia para fazer o implante fosse algo já estabelecido. Fora das telas, nada disso existe. Para realizar a invasão de sonhos seria necessário decodificar o sonho a ser invadido e ser capaz de inserir conteúdo novo nele, não próprio do sonhador original. A primeira parte talvez seja possível em um futuro não muito distante, a segunda parece mais difícil.
No que diz respeito à decodificação, nos últimos anos foram publicados artigos mostrando que é possível descobrir o que a pessoa está imaginando através da análise da ativação do córtex visual. Existe um truque aí, porque antes de fazer o experimento de "leitura de mentes", a pessoa é submetida a uma bateria de imagens visuais, e sua ativação no córtex visual é gravada, gerando um mapa de possíveis estados que depois serve de base para a codificação de imagens novas, ainda não apresentadas ao sujeito. Com ou sem truque, é uma façanha e tanto. No que diz respeito à invasão, nossa tecnologia para estimular o cérebro com eletricidade ou campo magnético ainda é muito grosseira para se pensar em causar imagens específicas numa pessoa.
Enquanto no filme o equipamento necessário para entrar nos sonhos cabe em uma maleta, os aparelhos atualmente existentes que permitem ver um cérebro sonhando são uma combinação de magnetoencefalografia (bem mais poderosa do que a eletroencefalografia comum) e ressonância magnética funcional. São técnicas que requerem o uso de aparelhos enormes, do tamanho de um carro cada, caríssimos. Mesmo eles não resolveriam o problema, esbarraríamos nas limitações citadas acima, mas pelo menos seria o melhor possível.

Divulgação
O ator Leonardo di Caprio, em cena do filme 'A Origem'
O ator Leonardo di Caprio, em cena do filme A Origem

Ritmo acelerado — Uma vez dentro do sonho, o filme mostra que a cada camada o tempo passa mais devagar: um segundo no mundo dos acordados significa cinco minutos na primeira camada de sonho, duas horas na segunda, e assim por diante. Ponto para o filme. Existem algumas evidências em ratos de que a compressão temporal do processamento neuronal varia conforme as diferentes fases do sono. O resto é a imaginação de Christopher Nolan, o diretor do filme. Mas ele chega perto quando define a morte, dentro do sonho, como uma das formas para despertar. É muito difícil que as pessoas sonhem com a própria morte, embora algumas afirmem ter sonhos assim. No caso de A Origem, como acontece com a maioria das pessoas, morrer faz com que a pessoa acorde.
O filme também acerta em mostrar pessoas que sabem que estão dentro de um sonho, como os agentes contratados para implantar as ideias. Quando começamos a perceber que estamos sonhando, há quem consiga permanecer nesse estado sem despertar ou regressar para o sonho comum, equilibrando-se entre o espanto e a inconsciência. Se torna um sonhador lúcido, capaz de criar o enredo onírico com sua própria vontade, simulando o que quiser.

Chuva onírica — A perturbação do sonho através da interferência sensorial - como a cena em que chove porque o dono do sonho está com vontade de ir ao banheiro - tem base científica. Como notou Freud, estímulos externos entram no sonho e são ressignificados, de forma que "o sonho protege o sono". Isso ocorre até um certo ponto, além do qual a pessoa acorda.
O mais interessante em “A Origem” é como o personagem principal enfrenta a impossibilidade de ter certeza sobre os limites da realidade. O desejo é motor do sonho, e o sonho não cessa. Repressão de memórias e loucura se entrelaçam, seguindo o fio condutor das idéias de Freud. Mas o espectador é levado ainda mais longe, saltando por cima das divergências acadêmicas no campo das psicologias e das neurociências para interrogar de modo incisivo, equipado com tudo que sabemos, qual é a arquitetura última da mente. Nada mal para um blockbuster.

*Sidarta Ribeiro é doutor em neurociências pela Universidade Rockefeller (2000), chefe de laboratório do Instituto Internacional de Neurociência de Natal (IINN-ELS), professor de Neurociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pesquisador do Instituto de Ensino e Pesquisas do Hospital Sírio Libanês e pesquisador-colaborador da Universidade Duke (EUA). 


http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-ciencia-por-tras-do-filme-a-origem

sábado, 21 de agosto de 2010

Não Faz Sentido! - Políticos

SENSACIONAL!!!!

Apesar de achar que ele tem aparecido até demais ultimamente e deste vídeo fazer Todo o Sentido (ao contrário do nome do seu canal no Youtube), Felipe Neto matou a pau nesse vídeo!

Enjoy it!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Tô Frito - Série da Nestlé

Achei muito bacana essa nova forma de interação com o público-alvo!

"Tô Frito" será exibida na Band e MTV por meio de uma parceria comercial entre as emissoras e a marca. Na Band estreará na segunda-feira 23, após o programa CQC. Já na MTV, o primeiro capítulo de 30 minutos vai ao ar no domingo 29, às 20h. Os demais capítulos serão apresentados semanalmente, com duração de 15 minutos. De acordo com Izael Sinem Jr., diretor de comunicação e serviços de marketing da Nestlé, a escolha das duas emissoras se deve ao fato de que ambas fazem parte da estratégia da marca para atingir o público jovem.

Segue matéria do M&M falando sobre o lançamento:

http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Nestle_lanca_minisserie_To_Frito&origem=mmbymail

Dia do Solteiro

Apesar da data já ter passado, é muito legal!! Enviado pelo meu pai...

Identifiquem-se!

Abs, 

Aline - Chica

Dia do Solteiro: Veja as características de cada signo

15 de agosto é o Dia do Solteiro. Mas, você já reparou que algumas pessoas se saem melhor nesta situação do que outras? Existem aqueles que parecem gostar de ser solteiros, existem aqueles que parecem nem ligar e ainda têm alguns que sofrem e buscam incessantemente a sua cara metade. Está interessado em alguém? Descubra o signo dele, veja como ele se relaciona com a solteirice!

Áries
Ele gosta de estar solteiro! O ariano é aquele tipo de pessoa que não resiste a uma boa farra e troca qualquer companhia para estar com os seus amigos. Não costuma se apaixonar fácil e gosta de manter relações sem compromisso.

Touro
Quando está solteiro, o taurino prefere investir todo o seu tempo no trabalho. Ele até gosta de estar com os amigos, mas prefere programas mais tranqüilos, sem grandes aglomerações de pessoas. A principal tática para a sua conquista é a sensualidade.

Gêmeos
O geminiano adora estar entre amigos para bater um bom papo e se divertir muito. Aliás, por esbanjar simpatia por onde passa, não costuma ter dificuldade de fazer amizade. Ele não sofre com a solteirice, até porque gosta de poder ficar com duas pessoas ao mesmo tempo.

Câncer 

Este é um solteiro quase frustrado. O canceriano vive cheio de amor para dar e sonha em encontrar a sua alma gêmea. Quando está sozinho, costuma olhar para todos os cantos em busca de um novo amor. Quando ama, o que não falta é atenção e dedicação.

Leão
Para um leonino, ser solteiro é a chance que ele tem de testar o seu poder de sedução. Ele gosta de chegar a um lugar e ver quantas pessoas se sentiram atraídas por ele. Quando se apaixona, faz demonstrações públicas. A pessoa só não pode brilhar mais do que ele.

Virgem
Estar solteiro é a chance que o virginiano tem de fazer uma escolha minuciosa para ver quem preenche todos os seus quesitos e merece ser levado a sério. Ele até gosta de estar livre, mas vive em busca da metade da sua laranja.

Libra
O libriano gosta de tudo o que é belo e, por isso, aproveita a solteirice para se divertir, conhecer novos lugares, fazer viagens diferentes. Quando ama, quer muita pompa e glamour. Por mais que seja de uma maneira discreta, é disso que ele gosta.

Escorpião
Quando um escorpiano fica sozinho? Ele pode até não assumir uma relação para os amigos e familiares, mas, certamente, acompanhado ele sempre estará. Até porque, ninguém consegue resistir aos encantos deste signo.

Sagitário
Que bom que estou solteiro! Com certeza, o sagitariano costuma repetir esta frase todos os dias da sua solteirice. Ele não abre mão de sua liberdade tão fácil e para conquistá-lo é preciso rebolar, e rebolar muito!

Capricórnio
Por mais que esteja solteiro, o capricorniano sempre fará aquela linha mais séria, quase uma pessoa para casar. Gosta de se apaixonar e investe na relação como se estivesse apostando a sua felicidade.

Aquário
Quando ele está sozinho, está bem. Quando está acompanhado, também. Com o aquariano não tem tempo ruim! Ele sabe aproveitar a vida só ou acompanhado. Mas, se quiser conquistá-lo, nem pense em mudar a sua maneira de ser.

Peixes
Este, certamente, sofre todos os dias da sua vida achando que é o último ser humano da Terra só porque está sozinho. O pisciano precisa de alguém ao seu lado e quando não encontra esta pessoa perde até o rumo.

As 20 melhores campanhas de mídia social de todos os tempos


Muito legal esse texto sobre as melhores campanhas! Nem conhecia todas, mas achei no mínimo curioso! E o mais legal: algumas são de 2006, quando, apesar de saber do crescimento das mídias sociais, nem imaginava que as utilizariam para isso!

Para mim, a que lembro que realmente mudou muito o cenário de campanhas nesses meios foi a do filme da Bruxa de Blair. Sensacional! Na época, muita gente foi assistir porque pensou que era verdade!

Enjoy it!

As 20 melhores campanhas de mídia social de todos os tempos

Indicação de @sidneioliveira (http://www.sidneioliveira.com.br)

Post sobre a coisa legal que não teve boa resolução...

Aeee, pessoas!

Pois é, vou acabar com a curiosidade... (até parece que ninguém tava conseguindo dormir por isso, ainda mais com um post depois do outro...rsrs).

Nessa semana, finalmente, fiz meu exame prático para tirar a habilitação, mais precisamente na quinta-feira, mas, infelizmente, não passei. 

Bom, pra quem não sabe (o que acho difícil já que faz meses que estou no processo de "tirar a carta"), estava finalizando minhas aulas e, então, fiz meu exame! 

Acordei mega cedo (às 5 da manhã para ser exata), cheguei até o ponto de encontro (antigo endereço da auto escola, já que ela se mudou porque vai fechar - que beleza!) e entrei em um dos carros que levariam os alunos (no qual fui apertada, afinal eram 4 meninas com muita roupa (porque estava mega frio!) onde só cabiam 3...

Enfim, fazer o quê já que eles pelo menos nos levam até lá... tive que ir rezando para não ter trânsito e minha perna não dormir ao ponto de não sentí-la mais...

Chegamos no local (Rua Princesa Isabel, altura do número 1.650 - Campo Belo. Sim, anotei porque acho mancada fazerem tanto mistério de algo tão besta!), por volta das 6:45 da manhã. mega frio, muita tensão e, claro, os comentários de quem pagou para passar no exame com as respectivas justificativas... enfim, nada contra, mas que fique claro que fui na raça (como a menina da auto escola me perguntou ao ligar para confirmar: "Mas você vai na raça?" e eu, paralisa de de surpresa com a cara-de-pau de alguém perguntar isso, respondi "Sim!").

Depois dos procedimentos normais (e de observar claramente o instrutor-mór da auto escola com uma mega grana na mão, entregá-la para o instrutor-junior e este sumir (para entregar para os caras do Detran, claro!), ficamos aguardando as ordens das auto escolas.

Foi engraçado observar a atitude das pessoas quando saiam do carro: se passavam saiam felizes, rindo sozinhas e tal; se não, saiam cabisbaixas, ombros curvados, afinal, dirigir um carro, querendo ou não, é sinal de liberdade. Mas não pensem que fiquei feliz em ver a desgraça alheia, é só que é mais uma prova de que o corpo realmente fala, como aprendi na faculdade.

Enfim, chegou minha vez, fui quase uma das últimas mas tava bem tranquila, de verdade! Acho que ficava mais nervosa na aula mesmo do que no exame porque meu instrutor ficava pegando no meu pé (ele faz aquele tipo que se acha, o cara que eu chamaria de "Mala"...rs).

Entrei no carro, tudo certo, parti (que era meu maior medo, porque errar já na saída seria sinônimo de provável fracasso) e foi tudo certo, até a maldita baliza!!! (Aqui uma pausa para reclamação: Meu Deus!!!! Para que que ainda colocam essa maldita baliza nos exames?? É só para reprovar mesmo! É ridiculo! Ninguém usa isso no dia-a-dia. Qualquer pessoa que vê um lugar para estacionar que seja uma baliza e não tenha taaanto espaço, já bate em retirada a procura de um lugar melhor, mas não, no Detran eles têm que deixar isso ainda! Aff! E, acreditem ou não, já achava tudo isso antes de não passar por causa disso...).

Pois é, fui reprovada pela baliza. Consegui fazer, mas ficou "longe". Ah, pelo amore! Mas fazer o quê, né?!

Agora é esperar mais 3 semanas, remarcar, pagar (R$ 130,00, que mancada!) e fazer de novo!

Mas é isso ai, a vida continua e, apesar do post parecer meio pesado, nem fiquei tão triste, não! De verdade, a única coisa ruim é demorar tanto para remarcar e ter que pagar a mais (e é necessariamente nesta ordem!).

Por enquanto, vou ter que contar com a carona do meu maninho e deixar meu carrinho na garagem quando meu maninho não quiser sair:

Nós 3 tirando o carro da concessionária. Que lindooo!


Até mais, pessoas!

Abs,

Aline - Chica

De óculos

Aeeeeeee, gente!!

Esta semana foi bem agitada! Por bons motivos, mas infelizmente um deles não teve uma boa resolução... enfim, antes de fazer dramas, vamos falar das coisas boas!

Estava eu no sábado no shopping a procura de um óculos que realmente fosse a minha cara.

Já tinha experimentado váááários modelos, principalmente buscando um bom preço e os que tinham me agradado eram meio carinhos...

Então, quando já nem estava mais a fim de ver nenhum óculos, eis que entro na Fotótica e me deparo com este modelito aqui:

Do jeitinho que eu queria (tirando as plaquetas...)

Ele era quase como sempre imaginei (como já tinha comentado em outro post, sempre quis usar óculos, apesar de isso parecer beem bizarro): vermelho e nada que pesasse no meu rosto. Então, encontrei este ai!!
Tirando as plaquetinhas (que ficam no nariz segurando o óculos),o resto é exatamente como sempre quis!

E, tcharan, peguei ele ontem, inclusive estou postando aqui neste momento usando-os...rs. Agora posso dizer que enxergo o mundo de outra forma!!

Não contente em tirar só uma foto do óculos, tirei uma dele no meu rosto, no mesmo dia em que o comprei:

 
Daí minha mãe comenta: "Mas filha, você tá muito séria nessa foto, nem parece você!", eu falo, "Tá bom, mãe... vou tirar uma rindo..."


E ai, está! Eu de óculos e rindo!! 

Enfim, peguei ele ontem e já estou usando... dou umas tropeçadas, acho que o chão está mais perto do que na verdade está, ouço as pessoas falando: "Nossa, ficou muito bom em você" ou piadinhas (Claro!): "Nossa, agora você tá parecendo intelectual"...rs. O importante é: finalmente estou de óculos!!!

E, por favor, não me batam os que não curtem...

E essa foi minha saga do óculos, até aqui....

Hasta!!

Abs,
Aline - Chica

PS: Aha! Ficou curioso (a) com o que foi a outra coisa da semana que não teve uma boa resolução? Hein, hein?! Aguarde o próximo post....

domingo, 8 de agosto de 2010

Fazendo arte - Dia dos Pais

Oieee!

Lá estava eu há umas 3 semanas atrás pensando: "O que dar para meu pai?".

Algo bacana, útil, que ele curtisse muito e que, de preferência tivesse um toque meu e do meu irmão.

Foi então que "Tcharan", surgiu a resposta: "Porque não algo de scrapbook?". E, bingo!, achei a solução!

Materiais comprados, era só colocar a mão na massa! Mas fiquei com uma preguicinha ontem a tarde e peguei os materiais só pra dar uma olhada, ver se tinha ideias de por onde começar e, quando me dei conta, já estava terminando de montar um dos quadros e não consegui parar! Montei o outro também!

No fim, nem lembrava que tive sono e descobri uma coisa que eu adorooo fazer: colocar a mão na massa com recortes, colagens, adesivos, fitas, fotos, dando um toque personalizado e fazendo algo com carinho.

E, pronto, o resultado são esses dois quadros:

Quadro do meu irmão com fotinhos atuais (que meu pai não tinha) 
Quadro com minhas fotinhos atuais...

E como a maioria das coisas é feita de detalhes, fotinhos dos detalhes dos quadros:

Esses óculos não são muito fofos? (Meu pai usa óculos, dele que herdei astigmatismo!)
Não é a coisa mais fofa esse tabuleiro de xadrez?? Amei!!!

Aeeeee, depois de pronto deu um mega orgulho! E já sei qual será o próximo!

Logo mais posto mais fotos deste meu novo passatempo!

Abs,

Aline - Chica

Escolhendo os óculos - Parte I

Olá, pessoas!

Estou aqui para compartilhar com vocês as fotinhos dos óculos que pesquisei e mais gostei até agora. Se puderem dar sua opinião, fiquem à vontade, se não, vale uma olhada: vai que você precise trocar de óculos (pra quem já usa) ou que precise usar óculos daqui a algum tempo? (Mas não desejo isso para vocês, então prefiro que só comentem me ajudando a escolher).

Eu, particularmente gostei do segundo e dos 2 últimos, mas minha amiga, por exemplo, acha que o primeiro é mais legal, porém infelizmente é muito caro...rs.

Bom, fiquem à vontade para dar opiniões ou simplesmente apreciar.

Abs,

Aline - Chica

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Lars e a Garota Real

Buenas, galera!

Acabei de ler o texto de uma colunista da Época que é simplesmente demais! Tanto pela indicação do filme quanto por toda mensagem que ela passa no texto. Segue ele na íntegra. Mega recomendo a leitura, de verdade, vale a pena!


Indicação da minha amiga japa Lucy.

Abs,

Aline - Chica

A boneca inflável de cada um
Será que precisamos destruir tudo o que é diferente?
 Reprodução
ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da LendaA Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).
(Artes e Ofícios),
Lars mora na garagem da casa de seu irmão mais velho. Tem 27 anos, mas não gosta de sair, nem mesmo para tomar café coma família, apesar dos esforços quase acrobáticos de sua cunhada. Só sai para ir ao trabalho e à igreja. Mas um dia ele aparece na casa do irmão e avisa que vai trazer Bianca, sua namorada, para o jantar. Explica que, como ela é meio brasileira, meio dinamarquesa, não fala inglês. Bianca não caminha e precisa de uma cadeira de rodas, já que a sua foi roubada. Lars pergunta ainda se ela pode se hospedar na casa deles porque, como ambos são religiosos e solteiros, não acham certo ficar sob o mesmo teto. O irmão e a cunhada, que se preocupam com a solidão de Lars, ficam exultantes. Muito animados, arrumam o quarto de hóspedes e preparam o jantar. Em seguida, Lars aparece com a namorada. E eles descobrem que Bianca é uma boneca daquelas feitas sob encomenda para sexo.
Este é o enredo de um filme que pega a alma da gente pelo pescoço e bota ela no colo para um diálogo de delicadezas. Dirigido com sutileza pelo estreante Craig Gillespie e marcado por atuações excepcionais, foi quase ignorado pelo Oscar 2007 (apenas uma indicação para melhor roteiro original), passou meio batido pelos cinemas brasileiros aonde chegou com muito atraso no ano passado e agora pode ser encontrado em qualquer locadora. Acaba também de estrear na TV a cabo nos canais telecine. Como o título em português é muito, mas muito ruim (“A garota ideal”), a gente passa por ele nas locadoras ou na programação e pensa que é mais um daqueles filmes descartáveis meio abobados. Eu mesma passei por ele dezenas de vezes na prateleira da locadora sem uma segunda olhada. Só aluguei porque foi muito bem recomendado. Então assisti – e fiquei com vontade de ser rica para distribuí-lo pelas ruas como presente de utilidade pública. Como não sou, escrevo.
A grande história do filme é como a família, a médica e a comunidade da cidadezinha lidam com a suposta maluquice de Lars naquele inverno. Depois do jantar de apresentação, a cunhada sugere que Bianca possa estar estressada com tudo o que viveu nos últimos tempos. Deveriam levá-la a uma médica conhecida, que também é psicóloga, para um check-up. Depois de examinar Bianca com o estetoscópio e auscultar a situação com os olhos e os ouvidos, esta médica diz que não lhe parece que Lars tenha uma doença mental que o leve a uma internação. Do jeito dele, Lars leva a sua vida, trabalha e não machuca ninguém. Para ela, Bianca chegou por algum bom motivo. Lars criou Bianca para ajudá-lo a resolver um conflito. Quando o conflito for solucionado, Bianca poderá partir.
Neste caso, diz ela, o melhor a fazer é acolher Bianca. “Mas ela é uma fantasia”, diz o irmão. “Não”, diz a médica, “ela é real”. Está bem ali, na sala de espera do consultório. Para Lars ela é real – e este é o título traduzido do inglês (“Lars e a garota real”). “Mas vão rir dele”, retruca o irmão. A médica dá uma olhadinha e afirma: “E de vocês também”. Na manhã seguinte , o irmão não se contém e diz para Lars que Bianca “é só uma coisa de plástico”. Lars dá um sorrisinho, cochicha com Bianca e explica: “Bianca diz que Deus a criou assim para poder ajudar os outros”.
A partir deste momento, o filme conta como a cidade acolheu a Bianca de Lars. Ou melhor, como acolheu Lars. Embora a realidade dele parecesse bizarra para todos – e para cada um à sua maneira – não o julgaram. Apenas o acolheram. Esvaziaram-se de seus preconceitos para alcançá-lo, ainda que não pudessem entendê-lo. Não podiam entendê-lo nem ver o que ele via, mas podiam amá-lo. Em vez de destruí-lo porque não podiam entendê-lo, como acontece habitualmente, o amaram mais.
Se um Lars aparecesse perto de nós – e a verdade é que volta e meia aparece algum –, o mais provável seria enquadrá-lo no escaninho de alguma doença mental e dopá-lo. Antes da luta antimanicomial, os hospícios estavam cheios de gente parecida com Lars. Malucos, lunáticos, delirantes, loucos, fora da casinha. Gente que, mesmo não tendo nenhum traço de violência, nos perturba porque ouve vozes que não ouvimos, considera real o que para nós é fantasia, desafia nossa suposta normalidade. Gente que, com a sua diferença, nos perturba tanto que só conseguimos dar uma resposta violenta: a rejeição.
Dias atrás eu ouvia uma amiga contar sobre um primo que desde que perdera uma pessoa querida passara a se comunicar com ETs. Ele toca a sua vida, continua sendo um jovem doce, mas conversa com extraterrestres como se fossem velhos conhecidos. A família está perdida, sem saber o que fazer. Minha amiga está preocupada porque teme que ele perca os amigos, o emprego, a vida que construiu. Ao escutá-la, percebi que a angústia dela não se dava pelo fato de o primo conversar com ETs, ainda que não acredite que eles existam neste mundo. O problema é o que as pessoas ao redor farão com alguém que não faz mal para ninguém, mas jura conversar com alienígenas. O problema é a capacidade de destruição daqueles que acreditam em coisas aceitas como “normais” quando se descobrem diante de quem acredita em coisas consideradas “anormais”. Sejam elas uma boneca inflável ou um ET.
Talvez o primo da minha amiga converse com ETs pelo resto de sua vida, talvez um dia os ETs partam para outras galáxias onde existam outros garotos doces precisando ser escutados por criaturas verdes. Ou talvez o primo mande os ETs embora porque encontre alguém do próprio planeta para ocupar este lugar. O problema será, enquanto isso, sobreviver às pessoas que escondem seus ETs no armário.
É uma pena que precisemos tanto de julgamentos sobre o que é um comportamento normal ou não – sempre esquecendo que a “normalidade” muda conforme a cultura e o tempo histórico. Esquecendo também de olhar para a própria vida, com a honestidade necessária, para perceber que cada um de nós acredita em coisas muito estranhas e bizarras. Apenas que são coisas que mais gente também acredita. Este, aliás, é um exercício bem interessante, capaz de alargar os limites sempre estreitos de nossa tolerância.
É triste viver num mundo onde diante de qualquer diferença, mesmo que de opinião, seja preciso cair matando. Que gente tão insegura e pobre de espírito nos tornamos para temermos tanto aqueles diferentes de nós? Sempre que vejo alguém desqualificando um outro por suas ideias e suas crenças, fico pensando: será que esta pessoa tem uma vida tão sensacional que todas as outras precisam ser esculhambadas? Desconfio que seja exatamente o contrário. Não custa nada olhar para dentro e apalpar um pouco a matéria dos nossos dias antes de sair por aí cimentando regras para a vida de todos. Torço muito para que o primo da minha amiga não encontre gente que se sinta ameaçada pelos seus ETs. Mas sei que vai encontrar. E temo por ele.
Acho que, em alguma medida, temos todos nós ETs ou bonecas infláveis que nos ajudam na tarefa complicada que é viver. Especialmente quando esta tarefa fica muito difícil. Seria tão bom que conseguíssemos amar melhor e, mesmo ao ver os outros agarrados a ETs bem pequeninos, fôssemos capazes de deixar passar sem sacarmos nossas armas de extermínio. Quantas vezes não vemos gente bem próxima que está segura apenas por um fio à sua vida por causa de alguma tragédia ou mesmo de uma fragilidade maior diante das agruras do mundo. Em vez de escutar, aceitar e acolher, nosso comportamento habitual é sair logo cortando, com uma tesoura bem grande, o fio que aquela pessoa teceu com a maior dificuldade. E sem oferecer nada em troca para botar no lugar.

Estou bem cansada de gente que adora dizer, apoiada por sua metralhadora de certezas: “Fulano está perdido”. Ou “sicrano nunca conseguiu fazer nada decente na vida”. Ou, os que acham chique falar em inglês: “Beltrano é um
loser”. Será que estes arautos do sucesso estão tão perdidos que pensam que se acharam na vida? Bem, talvez esta crença seja o único fio que os mantêm acima do abismo.
“Lars e a garota real” (ou “A garota ideal”), o filme, é uma fábula. Não por causa de Lars, mas por nossa causa. Naquela cidade as pessoas são muito melhores do que nós. De repente percebi, assistindo ao filme, que o mais estranho ali não era Lars e sua boneca, mas todos os outros. Porque, NESTA vida real, não há nada mais distante do normal, não há nada mais bizarro ou fora da casinha, do que gente que, em vez de julgar, catalogar e descartar aquele que é diferente, escuta, aceita e acolhe. Este – e não o de Lars – é o comportamento mais lunático do filme. Uma pena não para os Lars da vida, mas para todos nós.
(Eliane Brum escreve às segundas-feiras)

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI159556-15230,00-A+BONECA+INFLAVEL+DE+CADA+UM.html