Oie, gente!
Muitos de vocês sabem da minha paixão pelo iPhone e, no geral, pela Apple! Mas devo admitir que agora, depois de ler a biografia do Steve Jobs (sim, terminei na quinta-feira!) consigo ter uma visão mais clara do porquê da minha adoração!
O mais legal é que, apesar de antes desconhecer os meandros da fundação, troca de poder e retorno triunfal do Jobs, eu já admirava seu trabalho porque tem uma característica marcante, como os produtos da empresa que fundou: é apaixonado!
Capa da biografia |
Ok, você pode dizer: "Mas o cara era um babaca de marca maior que explodia e fazia o maior escarcéu por coisas completamente bobas!". E eu digo que, em muitos casos, ele fazia mesmo e podia ser um mala do tipo que nem eu ia querer trabalhar (pois é, pasmem!), mas, por outro lado, conseguia extrair o melhor das pessoas! Conseguia fazê-las entregar coisas que nem elas acreditariam e o melhor, curtindo fazer parte de algo maior!
Pelo que li, ele sempre foi assim: meio estouradão, meio mimado e com seu forte campo de "distorção da realidade" (é assim que todos que o conheciam conviveram com ele chamam o poder que ele tinha de dobrar a realidade às suas vontades). O problema é que nem sempre a realidade entendia.
E foi o que aconteceu quando ele foi diagnosticado com câncer. Por um tempo relutou em admitir, assim como havia relutado em considerar Lisa, como sua primeira filha, que tivera muito antes do casamento.
Ele tinha a capacidade de ser extremamente focado e simplesmente ignorar tudo o que não lhe interessava ou não tinha importância no momento, o que foi de extrema importância ao fazer a Apple renascer.
Jobs foi um cara sensível ao ponto de saber como atingir em cheio uma pessoa (fosse para o bem ou para o mal), com uma percepção de que poderia transcender deixando sua marca no mundo. Era extremamente detalhista e perfeccionista, mas tinha paixão em tudo o que fazia e acho que isso, antes de qualquer outra coisa, deveria ser o que buscamos na vida.
O que mais me marcou em conhecer sua história inteira foi saber o quão apaixonado ele era por cada detalhe da sua vida (exceto os que decidia ignorar) e o quanto isso fez diferença em tudo que ele pôs a mão, e nós sabemos disso!
A passagem que mais gostei no livro foi a parte em que o autor conta sobre o retorno de Jobs à Apple e a escolha da nova campanha de marketing da empresa. Jobs chamou o publicitário Lee Clow que não participava de concorrências há muito tempo, mas que tinha trabalhado com ele no lançamento do Macintosh (vídeo 1984) e aceitou porque também era apaixonado pela Apple.
Aqui só o pequeno trecho da biografia em que o próprio Jobs descreve o que sentiu quando apresentaram o mote "Think Different":
"Isso me dá um nó na garganta, realmente me dá um nó na garganta. Era óbvio que Lee amava demais a Apple. Ali estava o melhor sujeito de publicidade. E não disputava uma conta fazia dez anos. No entanto, lá estava ele, argumentando com o coração, porque amava demais a Apple, tanto quanto nós a amávamos. Ele e sua equipe apresentaram esta brilhante ideia "Pense diferente". E era dez vezes melhor do que qualquer coisa que as outras agências mostraram. Me deu um nó na garganta, e ainda hoje choro só de pensar nisso. Só de pensar no fato de Lee se mostrar tão interessado e em como essa coisa de "Pense diferente" era brilhante. Muito de vez em quando eu me vejo diante da pureza - pureza de espírito e amor - e sempre choro. Sempre toca e me arrebata. Aquele foi um desses momentos. Chorei em meu escritório enquanto ele me explicava a ideia, e ainda choro quando penso nisso".
Eu também fiquei emocionada quando vi esse comercial pela primeira vez. Não por ser da Apple (mas só podia ser), mas por ter uma mensagem tão simples, direta e óbvia: pense diferente. Tente fazer isso sempre e sempre verá novas saídas, novas maneiras de resolver as coisas e, por mais malucas, que elas possam ser, têm grande chance de dar certo!
Para quem ainda não viu, segue o comercial Think Different! :)
Enjoy it!
Abs,
Aline - Chica
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