terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aquele sobre as possibilidades da vida

Oieee, gente!


Já faz pelo menos uma semaninha que não apareço por aqui e já estava com saudades!


Como é bom sentar aqui e me sentir inspirada para escrever algo realmente legal, que eu me imaginaria lendo, se não fosse eu mesma que estivesse escrevendo (na minha mente isso faz todo o sentido...rs).


Pois bem, vim hoje no caminho de volta para casa me corroendo para chegar logo e poder escrever dois posts sobre os quais vim pensando... mas como já é tarde, me contento se conseguir pelo menos um!


Estava eu vindo para casa quando comecei a lembrar que houve um tempo em que eu não gostava de telefone... sim, pasmem, pessoas, mas eu não suportava a ideia de falar ao telefone, muito menos de ter um celular (caraca, agora sim joguei pesado!). Achava péssimo ter um telefone em casa, imagine um que eu poderia levar para qualquer lugar?! Nossa, mesmo lendo e me recordando de como eu falava isso para as pessoas, é dificil de acreditar que hoje uma Iphonemaníaca e que adora tecnologia não gostava de celular!


Daí, a partir dessa simples lembrança, comecei a pensar mais profundamente nessas coisas. Quer dizer, não que o celular seja o melhor exemplo, mas imagine por um momento (só por um momento, porque mais do que isso é dificil de acreditar!), que eu não tivesse mudado e até hoje não curtisse tudo de tecnologia que curto e que não quisesse nem saber de celular com maçãzinha nenhum....o quanto eu não estaria perdendo desse mundo que hoje eu adoro?


Calma, não estou aqui para mais um discurso geek sobre celulares e tecnologia, mas sim para falar sobre o quanto as nossas decisões e atitudes mais abertas à outras coisas no mundo podem nos propiciar coisas super bacanas que nem conheceríamos se continuássemos com a mesma opinião.


Com isso, comecei a lembrar de quantas vezes mudei de opinião sobre várias coisas simplesmente por me abrir e me deixar conhecê-las melhor: alguns amigos na escola com quem achava que jamais teria amizade, a faculdade na qual estudei que achava que era só de riquinhos, empresas nas quais trabalhei, lugares onde fui, livros que já li, filmes que assisti, coisas que comprei e por aí vai....


Agora fico pensando: e as outras coisas? Quer dizer, tem zilhões de coisas que ainda acho que nunca farei, mas sobre as quais provavelmente mudarei de ideia! E o que me faz ter tanta certeza disso é essa vontade que tenho, como diz no meu perfil, "de abraçar o mundo".


Admito que às vezes posso ser flexível até demais, poderia tomar atitudes mais firmes com algumas coisas. Mas não te atormenta ou pelo menos te aguça a curiosidade pensar em como seria fazer coisas que você se recusa, como pular de pára-quedas, saltar de bunguee jump, fazer uma viagem para um lugar diferente, assistir filmes que a principio você jamais assistiria, estudar fora, casar, ter filhos e netos, fazer artesanato, aulas de dança, academia ou simplesmente dar um "bom dia" para uma pessoa que você acha que não responderia, mas você nunca tentou? 



Quer dizer, você está mesmo disposto a passar a sua vida inteira (e, enquanto não tivermos certeza, ela é uma só, super curta e acaba aqui neste plano "material") sem viver essas experiências? Sem nunca poder dizer: "Realmente, isso é uma droga!" ou "Isso é sensacional!" com a certeza de alguém que já passou por isso?


Eu não sei vocês, mas para mim, todo conhecimento e experiências são válidos! Basta estar aberto o bastante para enxergar o copo meio cheio ou meio vazio, só depende de você!


Posso até ser flexível demais, muito mente aberta, mas como já dizia o sábio Raul Seixas: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo." 


Tô com ele e não abro! E você?


Abs,


Aline - Chica


PS: Raul Seixas é muito bom, mas nessa música ele mandou super, mega, master bem! Numa das aulas do meu cursinho pré-vestibular a professora de português demonstrou isso: ele quis tanto mostrar que prefere mudar de opinião que escreveu o refrão de maneira incorreta gramaticalmente! Sim, o correto, no português certinho seria: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante a ter aquela velha opinião formada sobre tudo", mas ele quis definitivamente mostrar o quanto ele achava essas coisas antigas e imutáveis monótonas e sem propósito e escreveu da forma incorreta mesmo. Quer coisa mais antiga e monótona do que essas regras gramaticais? 
Viu só?! Todo conhecimento é útil, mesmo que seja para uma notinha num blog! ; )

4 comentários:

  1. Aline
    ter um pré conceito só nos atrapalha não é?
    experimentar as coisas também é um jeito de sair da mesmice.
    gostei da sua reflexão
    beijos.

    ResponderExcluir
  2. Alineeeeee mto verdade!!!
    Fiquei mto feliz qnd vc disse que queria ter filha hahaha!! Eh soh um exemplo pra ver como vc mudou... COmo a gnt muda neh???
    Bjossssssssss

    ResponderExcluir
  3. O que vc anda usando? Drogas???
    Nada de pular não hein!!

    Boas Palavras

    Bjks

    ResponderExcluir
  4. Pois é, Liliane! Acho que precisamos deixar de ser um pouco preconceituosos mesmo!! Muito tks pelo comentário e pelo elogio! ; )

    AHuahuahua, é mesmo, Carol! Mudança mega master!! Quem sabe quantas mais virão? rs

    Nossa, Marcus, sem comentários!!! Escreva algo mais delicado para sua irmã preferida da próxima vez! ; )

    Bjks para todos!!!

    ResponderExcluir