terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aquele sobre Branca dos Mortos e os Sete Zumbis

Oieee!!

Admito que sempre busco títulos que chamem atenção para os meus posts, tentando brincar com algo do tema que vou escrever, mas, no caso de hoje, nem precisei. O nome do livro que vou comentar, por si só, já chama bastante atenção hehehe

Sabe os contos de fada fofinhos, que tem as princesas (ah, as tão comercializadas amadas Princesas da Disney), as lições de moral e o príncipe encantado que sempre resolve tudo no final? 

Pois é, esqueça tudo isso... ou melhor, lembre-se para que possa ter algum ponto de partida, mas prepare-se para ter essas histórias melhoradas e muito no livro Branca dos Mortos e os Sete Zumbis e outros contos macabros. 

Sim, é isso mesmo! No tão famoso conto da Branca de Neve há zumbis e, acredite se quiser, aqui o príncipe não resolve nada HAHAHAHA (risada maquiavélica).


O livro é uma coletânea de contos macabros baseados nos contos infantis que tanto conhecemos. A princípio pode parecer meio assustador e pé no peito, mas nem é tanto :)

Além de ser super bem escrito pelo autor Abu Fobiya, ele nos faz relembrar dessas histórias que tanto lemos e vimos quando pequenos menores, só que com uma roupagem macabra: Branca de Neve -- como o nome do livro já diz --, Rapunzel, Bela Adormecida, Cinderela, João e Maria, entre outros. O mais bacana é que os contos são tão bem contados que você fica grudado no livro e realmente esquece do mundo à sua volta (confesso que isso aconteceu diversas vezes no meu longo caminho de volta da pós). Há ainda novas interpretações para acontecimentos nas histórias, além de uma ligação bem sutil entre elas.

Como seriam as queridas princesas... zumbis!
O livro em si também é sensacional: um trabalho super bem feito, tamanho ideal, ilustrações animais e páginas amareladinhas, que tornam a leitura ainda mais gostosa :)


Devorei o livro em 2 ou 3 dias e recomendo para aqueles que querem se divertir e entreter, relembrando as histórias da época de criança, agora com elementos mais adultos. Parabéns à Nerdbooks, editora do grupo Jovem Nerd por mais esse livro super bacana! 

Enjoy it!

Abs, 

Aline - Chica

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Aquele sobre o TEEEEEDx \o/

Pois é, genteeeeeee!!!

Se você aí do outro lado, lendo esse post tem uma leve ideia do que é o TED, então vai entender bem o meu entusiamo com relação a este evento. Agora, se você não conhece (WHAT???) entra já no site: http://www.ted.com/

Então, imaginem que estou lá trabalhando e tal e vejo no informativo diário para os funcionários: Inscreva-se para assistir ao TEDx Telefonica-Vivo São Paulo. Meu coração quase parou! Eu adoro os TED Talks e acho animal a ideia de uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é espalhar boas ideias. Fiquei felizona com a possibilidade da participar e parti para preencher a ficha (que não era pequena e perguntavam coisas como "conte algo sobre você que gostaria de dizer e não perguntamos"). Daí foi só torcer!


E deu certo! Eu e mais 99 funcionários da Telefonica-Vivo participamos de um TEDx. Daí você deve estar se perguntando: mas o que é esse X aí no final? E eu explico -- porque, pra ser sincera, descobri tudo sobre o evento no intervalo, conversando com uma das organizadoras -- o TEDx é um formato do TED apenas para um pequeno púbico. Ou seja, qualquer corporação pode realizar seu próprio TED desde que siga os moldes pré-definidos como: ter como convidados apenas 100 funcionários, ter palestrantes da empresa e convidados também, consultor especializado nas palestras do TED para auxiliar os participantes a se encaixarem no formato e manter os longos intervalos (de 50 minutos) entre as palestras (que duram cerca de 18 minutos cada) justamente para que possamos conversar com os palestrantes e demais participantes do evento.

Tirando essa parte explicativa, o evento foi ANIMAL!!! Confesso que nem achei que seria tão bacana, uma vez que teríamos palestrantes da própria empresa, mas fui positivamente surpreendida novamente :D

O primeiro bloco do evento focava no "Acesso", ou seja, como a tecnologia facilita o acesso das pessoas a novas habilidades, conhecimentos, etc. E foi aberta magistralmente pelo funcionário da Movistar do Chile Eduardo, que falou sobre o conceito de Design Thinking e sua aplicabilidade no desenho de soluções que auxiliem as pessoas da terceira idade a utilizar serviços de Telecom. Ele utilizou o exemplo da própria mãe, uma senhora de idade que, além de não ter nascido numa era super tecnológica, ainda tem as limitações impostas pelo tempo como baixa visão.

Após Eduardo, foi a vez do David, mais um funcionário da Telefonica-Vivo dar um show falando sobre inclusão de deficientes físicos ao mundo de telecom e contando como descobriu que isso poderia ser feito. Ele sempre gostou muito de jogar RPG com seus amigos (ok, como tem gente que pode não saber o que é RPG, clique aqui), mas eles não tinham muitas pessoas com quem jogar. Sendo assim, criaram um site com o objetivo de reunir interessados. Foi um sucesso, mas, devido à distância entre as pessoas, acharam que seria bacana criar um software no qual pudessem jogar. Feito isso, um tempo depois, recebeu um email de um dos usuários dizendo que não estava conseguindo acessar o software. David, preocupado, testou na hora, confirmou que estava tudo ok e retornou ao usuário informando que não havia problema nenhum. A resposta foi desconcertante: "É que sou deficiente visual e utilizo um software que lê o seu para que eu possa jogar. Porém, após a última atualização que fizeram, ele não consegue mais fazer a leitura." Só aí ele percebeu como seu simples software de RPG impactava pessoas que nem faziam parte de seu mundo, com necessidades tão específicas. Empenhou-se na causa e agora trabalha no desenvolvimento de um serviço para este público. 

Além de toda essa aula de "tapa na cara da sociedade", ainda finalizou com uma das frases que mais me marcaram nos últimos tempos: "Para as pessoas normais, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis."

Muhammad Yunus
Depois dele foi a vez de um dos fundadores da Cignifi contar sua experiência como filho de ex vendedor ambulante, que chegou a estudar fora em alguns dos mais renomados cursos e conheceu Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz em 2006 por criar o conceito de microcrédito e ter como objetivo acabar com a pobreza no mundo: "É impossível ter paz com a pobreza", segundo ele. (saiba brevemente mais sobre esse cara sensacional aqui). Em sua palestra, um dos fundadores da Cignifi citou o caso de uma cidade no Japão, onde ONG's criaram uma moeda própria com a qual "pagam" as pessoas que colaboram com suas atividades. Essa moeda passou a ser aceita em outras instituições (por exemplo: universidades) como forma de pagamento :D 

O que só mostra que é possível contornar o obstáculo da grana quando realmente se quer resolver algo. E essa história me lembrou a da rede social brasileira de troca de tempo: Bliive. Dá uma fuçada por lá e entenda porque seu tempo e o dos outros será mais valioso daqui pra frente ;-)

Apresentação Bliive

Em seguida foi a vez da palestra do diretor de Inovação da Whirpool que lembrou que a empresa, detentora das marcas Brastemp e Consul, dentre outras, vende serviços e não eletrodomésticos. Muito bem colocado, citou um exemplo sobre lavar roupas. "Ninguém quer ter uma máquina de lavar roupa. Quando as pessoas compram isso, não querem um eletrodoméstico que vai ocupar um bom espaço em sua lavanderia. Elas querem o serviço da roupa limpa. Portanto, nossos concorrentes não são apenas as empresas que também vendem máquinas de lavar roupa e, sim, qualquer nova startup que se proponha a pegar suas roupas sujas e devolvê-las em até 24 horas limpas e passadas onde você quiser." E isso muda tudo! E também me lembra o caso da ZaZcar, empresa que vende o serviço de aluguel de carros mais atrativo ever!!! Veja mais aqui.

Pra fechar esse bloco, assistimos à apresentação do grupo Amazing Break, trio de meninos de um dos bairros pobres da Zona Leste que dançam músicas, em sua maioria, clássicas com elementos de break, hip hop e street dance. Resumindo: SENSACIONAL!!! Curta um pouco do trabalho deles aí:


O primeiro bloco foi o que mais me marcou, apesar dos demais terem sido bem bacanas. Foi nele que meu cérebro mais sofreu novas conexões neurais :D

Caso tenha a super oportunidade de participar de um evento como esse, não a perca. Sério! Além das novas conexões neurais, terá a oportunidade de fazer novas conexões com pessoas e ideias que merecem ser espalhadas! ;-)

Abs,

Aline - Chica

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Aquele sobre um Jogo de Cartas (e não é tarô!)

Oieee!!

Sabe os bons e velhos jogos de tabuleiro, tão presentes em nossa infância (pelo menos de quem nasceu entre 70 e 90)? Então... dá uma saudade de vez em quando, né?! Joguei alguns quando eu era pequena menor, mas lembro muito de Banco Imobiliário (no qual meu irmão sempre me roubava ganhava) e também Show do Milhão (maior orgulho de ter vencido meu pai nesse hehehe). Claro que tem milhares de outros, mas daí chegaram os jogos no computador e, precisamos admitir, é muito difícil hoje encontrar pessoas que ainda jogam utilizando tabuleiros.

Eu mesma entrei na onda do computador, depois Super Nintendo, depois Playstation e daí desencanei. Meu irmão continuou com Xbox e tal, mas deixei os jogos, no geral, de fora da minha vida. Recuperei um pouco a atenção para esse tipo de entretenimento com o Angry Birds Star Wars.


Até que, muito sem querer, ao assistir a um dos episódios do NerdOffice, me deparei com um jogo chamado Citadels, da Galápagos. Ele nem chega a ser um jogo de tabuleiro, tem apenas cartas e moedas de ouro, mas é SENSACIONAL!

Admito que achei legal no vídeo, mas não sabia se realmente ia curtir e tal. Joguei nesse último fim de semana e confesso que já estou master viciada!!! Nesse jogo, você pode ser um personagem a cada rodada e seu objetivo é construir 8 distritos em sua cidadela. Ganha quem o fizer primeiro, mas que tenha os distritos mais valiosos. ALERTA: explicação beeeeem simplificada.

No vídeo abaixo, em 13:10mins você pode ver os caras do Jovem Nerd jogando e sacar como é divertido.


Foi muitoooo bacana reviver esses momentos de entretenimento com pedaços de papel e raciocínio que esse tipo de jogo pode proporcionar :D

Ah, e pra quem curtia jogar Civilization no PC, vai curtir esse, só que em forma de cartas.

#recomendo

Enjoy it!

Abs,

Aline - Chica/iLine

PS: quer se divertir com jogos de tabuleiro e, de quebra, ainda tomar uma cervejinha? Dá um pulo na Ludus, um bar que mistura jogos, amigos e um ambiente menos nerd :P

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Aquele sobre os Laços da Turma da Mônica

Oie, gente!

Tem como não lembrar de Turma da Mônica toda vez que vemos uma HQ? Não repassar mentalmente algumas histórias, lembrar da tloca de letlas do Cebolinha, das "sansonadas" da Mônica, da comilança da Magali e das bochechas sujinhas do Cascão?

Tenho uma lembrança muito marcante dessa turminha, pois foi com eles que aprendi a ler e passei boa parte da minha infância, seja nos quadrinhos, nos Almanacões (ah, como adorava ganhar um, folhear, pintar e fazer os joguinhos!), nos filmes, etc. 

Os irmãos Lu e Vitor Cafaggi, responsáveis pela HQ
Por isso mesmo, fiquei surpresa quando o JR comentou comigo sobre uma HQ da Turma da Mônica, mas desenhada por outras pessoas... WHAT? Cadê o Mauricio de Sousa, minha gente?! Pra desenhar a turminha como todos estamos acostumados e contar as histórias no mesmo formato de sempre? Mas tudo bem, desencanei do meu pré-conceito e, finalmente, li Turma da Mônica Laços, um lançamento da Maurício de Sousa Produções, mas uma criação de Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi.
Primeira imagem de Laços a ser divulgada
Devo admitir que, nas primeiras páginas, foi beeeem estranho ver a turminha desenhada de outro jeito. Mas posso dizer que na terceira página isso já era só um detalhe e, ao terminar de ler já imaginava eles daquele jeito. O que contribuiu também para o meu apego foi o desenho da Lu Cafaggi, que os mostrou bem pequeninhos e como se conheceram. Sério, gente! Coisa fofa de primeira!!!

Agora, tirando toda a parte gráfica (que é demais, inclusive por conta da versão em capa dura e papel couche), a história é linda! Os personagens estão lá, são os mesmos de sempre, com suas principais características até mais evidenciadas (excelente o uso do ronco da barriga da Magali, por exemplo), mas numa história que mostra mais como foram criados os laços entre eles. O enredo é simples: Floquinho sumiu e eles partem numa aventura para encontrá-lo e trazê-lo de volta. Porém, nos pequenos detalhes é que mostra-se o mais importante: a amizade entre eles e o apego de uma criança a seu bichinho de estimação.

Super recomendo a leitura, tanto por ser bom, quanto por nos trazer de volta aquele sentimento de quando éramos crianças e líamos sobre esses 4 personagens fofos :)

Enjoy it!

Abs,

Aline - Chica (olha lá a referência ao Chico Bento, também integrante da turma hehehe)

PS: Tem a melhor explicação ever para o fato de apenas o Cebolinha usar sapatos :D

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aquele sobre a "on-demandização" do rádio

Oie, gente!

Acredito que a maioria das pessoas já percebeu e usufrui do fenômeno SENSACIONAL de ferramentas e conteúdos on-demand crescendo cada vez mais.

Chega de aguardar ansiosamente o começo do ano para ver a programação de filmes da Rede Globo (quem nunca?) ou ficar paquerando os filmes que gostaria de ver nas estantes das quase extintas locadoras (tchau, Blockbuster!), ficar olhando no relógio para ligar na MTV (tchau também) pra ver os clipes das suas músicas preferidas, ou ainda ficar acompanhando os horários da programação da TV a cabo para assistir ou gravar o que te interessa (inclusive, já questiono a assinatura de um serviço assim, mas isso é assunto pra outro post). 

Sim, estou falando de coisas meio óbvias e que todos têm sentido na pele, fazendo com que nosso consumo de conteúdo melhore absurdamente. Mas chamo atenção para o fato de que percebemos isso muito claramente nos conteúdos, digamos, visuais. Hoje contamos com Youtube, Netflix, download compra de conteúdo on-line, dentre outros para suprir essa nossa necessidade básica (junto com a internet, claro). Mas quantos aqui já perceberam uma mudança, na minha visão, de igual importância e mais silenciosa? 

Estou aqui para falar dos podcasts!!!! Uma maneira excelente, ao meu ver, de você poder ouvir conteúdo on-demand, mas como rádio :D

A expressão "podcasting" é uma junção de iPod (olha a Apple sempre aí!) e broadcasting (transmissão de rádio ou televisão), ou seja,  conteúdo personalizado sob demanda, nesse caso, via áudio. Confesso que demorei milênios para realmente começar a usufruir deste tipo de conteúdo (seu início data de 2004). Mas minha vida mudou depois que meu namorado, JR, me apresentou para um tal de Nerdcast

Pelo nome já dá pra perceber que é algo bem nerd, logo, acertou em cheio meu coração! Antes que me zoem me perguntem: Nerdcast é o podcast semanal do grupo de conteúdo Jovem Nerd

Esse grupo foi fundado por um cara master nerd (daí o apelido Jovem Nerd ou JN para os íntimos) + um cara nem tão nerd assim, mas engraçadíssimo: Azaghal. Nos podcasts há discussões de temas bem nerds sobre Star Trek, Star Wars e História do Armazenamento: da pedra ao blu-ray, por exemplo... mas também tem discussões do tipo: Protocolos Sociais (convite mal vindo para ser padrinho, o famoso "vamô marcar" que lançamos para alguém que nunca mais querermos ver e coisas desse tipo), Histórias da Faculdade, Causos da época da escola... Enfim, só o grupo Jovem Nerd dá outro post (e terá), mas a verdade é que esses caras ganharam minha atenção e abriram o mundo dos podcasts para mim :)

Além desse, ouço também o Braincast, podcast do site animal Brainstorm 9, que aborda temas de Publicidade, Mídias Sociais, Fotografia, Design, Branding, etc. Já ouvi também uma parte do RapaduraCast do site Cinema com Rapadura, no qual abordam temas principalmente relacionados a cinema. 

Enfim, meus ouvidos descobriram um mundo novo no qual consigo enfrentar o trânsito e os trajetos nada curtos entre casa-trabalho, trabalho-pós, pós-casa sempre aprendendo algo e dando muitas risadas (o que causa olhares estranhos de pessoas que querem ter certeza de que não sou louca rindo sozinha).


Recomendo muitíssimo esse mundo, inclusive explorando os outros milhares de podcasts que existem! :)

Para buscar as emissoras e ouvir os programas, vocês podem baixar o app do iPhone "Podcasts", ou outro app caso você não tenha a sorte de pertencer ao mundo Apple caso seu celular possua outro sistema operacional. Além disso, também é possível baixar o arquivo nos sites que citei ou, ainda, ouvir no próprio site via streaming.

Enjoy it!

Abs,


Aline - Chica/iLine

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Aquele sobre a tal da busca da geração Y


Oieee!

Muito e muito cada vez mais é dito/escrito/relatado sobre a geração Y, certo? Você, mesmo que nem esteja muito por dentro do tema, com certeza já ouviu falar de nós: essa geração jovem e super conectada que nasceu entre 1979 e 1994 e acredita que o caminho vale mais a pena do que a chegada.

A essa altura do campeonato acredito que não haja mais dúvidas de que esta é a geração que tem mais possibilidades de procurar -- e encontrar -- um trabalho que lhe dê toda a satisfação e realização buscados tão avidamente. Afinal, somos a geração de filhos que tiveram melhores oportunidades de estudo, em sua maioria cursaram faculdade, cursos no exterior, começaram a trabalhar mais tarde, etc. 


Porém, apesar de todas as possibilidades que nos são apresentadas, fica o sentimento de ter que realizar algo extraordinário, algo que supere tudo que já foi feito, que orgulhe os pais e que faça seus amigos desejarem ter o mesmo sucesso que você. Há sempre uma pressão interna de "será que serei o próximo Zuckerberg?" que chega a ser insana!

O que nos falta, em meio ao turbilhão de ansiedade e da pressa em ser maravilhosamente bem-sucedidos, é a paciência e o foco no auto-conhecimento para realmente entendermos o que nos faz brilhar os olhos, o que nos faz ter os batimentos do coração acelerados, o que nos tira o sono de tão envolvidos que estamos... às vezes pode ser, sim, um trabalho numa grande empresa, o objetivo de se tornar um CEO... assim como também pode ser o de abrir uma ONG e ajudar crianças carentes a ter um futuro melhor. Ou ainda ser escritor, dançarino, músico... Enfim, quando encontramos o "clique", aquele estalo que faz com que entendamos que tipo de atividade nos deixará euforicamente realizados, com a sensação de que estamos participando de algo que realmente fará diferença, acredito que não haverá limites para nossas criações.

Veja bem: não estou dizendo que isso seja algo fácil. Muito pelo contrário! Eu mesma penso sobre meu propósito todo dia! Mas creio que, uma vez iniciada a busca, ele surgirá diante de nós. Basta estar atento e abraçá-lo quando seu olho brilhar! 

Por isso, SE JOGA! \o/

Abs,

Aline - Chica - iLine

PS: esse texto seria um comentário anexado ao texto do autor Sidnei Oliveira no texto "Os Jovens Sabem a Importância do Propósito?"
Devido à mudanças no site da Exame, não foi possível publicá-lo, mas compartilho aqui :)

terça-feira, 12 de março de 2013

Aquele sobre a relação mais sincera que existe

Pois é, gente...

Muitas pessoas acham o máximo ser filho único ou ter apenas um filho e tal... tudo bem que do ponto de vista financeiro -- que espero não ser o único critério para uma decisão assim -- um filho só é bacana. Fora isso, toda a atenção, mimos, foco, etc será para essa querida criança...

Só que, sem querer ser mala ou algo do tipo, acho que não tem maneira melhor de você começar a socializar e ter noção de que existem outras pessoas diferentes de você, apesar da mesma criação. 

Ter um irmão ou dois, ou vários, é uma experiência realmente marcante! Tenho apenas um, mas acredito que seja o mesmo sentimento com mais de um... 

E o mais legal de uma relação fraterna não é o fato de você ter que dividir a atenção dos seus pais com uma outra criança que, se for mais nova, será mais fofa que você... não é ter que "deixar" o outro usar seu brinquedo sempre que chorar um pouco mais alto... não é ter "convidá-lo' para participar de sua turma mesmo sendo um chorão queima filme... o mais legal é a sinceridade dessa relação!

Sim, isso mesmo! Já parou para pensar nisso? Imagina você aí, que tem um irmão ou irmã mais velha que adorava te trolar quando era menor... ou que adorava vestir você de boneca/boneco... ou que inventava coisas estapafúrdias como "sabia que ganhamos na Mega Sena?' só para ver sua cara de bobo caindo nessa história pra boi dormir... ou com a qual sua mãe obrigava pedia para você dividir roupas... É! Pense em toda a sua vida sem isso... qual a graça? Cadê toda a sinceridade enrustida em um "Seu otário" ou "Sua trouxa" ou super sutil em um "Você tá ridícula com essa roupa!"? Hein, cadê???

A verdade é que, para todas as pessoas que têm irmãos que conheço -- irmãos próximos, com quem conversam e de quem gostam, não aqueles casos de pessoas tão nada a ver que começam a levantar dúvidas sobre sua relação sanguínea -- essa é a relação mais sincera que existe!

Se eu estiver estranha ou no mínimo ridícula com uma roupa, eu sei que meu irmão vai dizer. Se meu irmão for sem noção em um comentário com minha mãe, eu vou dizer... agora pense em quantas relações você tem nas quais realmente pode se dar ao luxo de dizer tudo o que realmente pensa, ou pelo menos 80%? 

Ter um irmão ou irmã ou irmãos é poder relembrar daquela época em que sua tia malvada os obrigava a arrumar a casa da vó inteira enquanto ela não fazia nada... é poder ter piadas internas tão claras que só de olhar o outro já sabe o que está pensando... é lembrar de todos os atos de violência que cometeram um contra o outro -- quem nunca brincou de lutinha com seu irmão mais novo não sabe o que é a felicidade de ganhar dele -- é poder lembrar de todos os apuros familiares pelos quais passaram e saber que estão bem apesar de tudo. :)

Por isso, acho que ter um irmão foi uma das melhores coisas que me aconteceram! Claro que só depois que eu entendi que não era para dar uma tampinha de garrafa de refri pra ele pôr na boca quando tinha apenas alguns meses de vida hehehe.

Eu e meu maninho
Ahh, eu sei! Deu vontade de dar um abraço no mala ou na mala que veio da mesma barriga que você -- ou não -- de dar aquela ligadinha pra saber como está e dar umas boas risadas, ou apenas de lembrar de coisas engraçadas e rever fotos antigas, né?! Pois é, eu também! Lá vou eu lançar um clássico: "Ei, Bam!" totalmente sem propósito, mas só porque é legal saber que ouvirei um "Ei, Line" que só meu irmão sabe falar ;-)


Abs,

Aline - Chica - iLine

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Aquele sobre WTH é a Campus Party?


Muita, muita, muita, mas muitaaaa gente mesmo ficou boquiaberta quando disse "Vou para a Campus Party esse ano... de novo". Foi uma cara, tipo 


E eu ficava sempre tipo

Tudo bem, talvez tenha sido um pouco demais morar em São Paulo e tirar 10 dias de férias só pra passar uma semana acompanhando as palestras (que é o que curto na Campus), mas esse lugar é realmente muito legal... pra quem gosta!

Vamos lá, aqui tem:

1) a galera dos games: sim, as pessoas trazem TVs gigantes pra poder ficar jogando como se não houvesse amanhã.

2) a galera dos downloads: aconteça o que acontecer, dificilmente sairão de seus espaços nas bancadas para fazer outra coisa que não ir ao banheiro ou comer (e ainda assim, tem pessoas que trazem a cafeteira para fazer seu cup noddles e comer na sua frente às 23:50hs, quando vc acabou de perceber que tem fome...).

3) a galera engenheira/TI ou sei lá o quê: sim, eles vêm aqui com amigos ou encontrar o povo com o mesmo interesse, participam de concursos onde desenvolvem desde robôs a apps, saem com uma grana se ganharem e ainda, de quebra, assistem palestras ao que parece, bastante práticas da área deles (eu não consigo entender essa parte de desenvolvimentos, então, não me aprofundarei nela).

4) galera empreendedora: essa galera sim traduz bem o refrão da música do Seminovos - Escolha Já o Seu Nerd! Eles vem aqui por uma série de motivos: buscar informações sobre como abrir a empresa, como desenvolver uma ideia, encontrar apoio de encubadoras e aceleradoras, como o Wayra, conhecer outros empreendedores e cases de sucesso, fechar negócios e parcerias, buscar financiamento, conhecer outras startups e por aí vai.

5) galera dos brindes: se um dia você vier pra cá, não se assuste se, do nada, as pessoas começarem a correr... tem uma galera que só vem aqui pra ganhar brinde, não é possível! Mas o mais engraçado é que o povo fica sabendo dos brindes pelo Twitter. Não tem ninguém gritando nada e avisando, é tudo online. Só o recebimento do prêmio que não :)

Martha Gabriel com a palestra: Vícios na Internet
6) galera das palestras: eu gosto mesmo de vir na Campus por causa das palestras. São mais de 500 horas de conteúdos sobre os mais diversos temas, mas admito que minhas preferências se concentram no palco de mídias sociais, empreendedorismo, principal (onde vem os grandes destaques) e o de games (mas muito pouco). Claro que também dá pra ver pela internet (http://live.campus-party.org/mainstage ou outros palcos), mas vir aqui e ver uma palestra ao vivo da Martha Gabriel, por exemplo, não tem preço ;-)

7) galera da música: no geral, acho que é uma galera pequena, mas eles também estão por aqui, inclusive com um palco próprio.

8) expositores e patrocinadores: esse é o momento desses caras criarem laços com a nova geração, afinal, se não o fizerem hoje, nos próximos anos podem cair no esquecimento (na verdade, mesmo fazendo isso hoje, não há garantias no futuro, mas whatever...)


Também tem a galera com os computadores customizados, tipo o cara que fez um Homem de Ferro da CPU (OMG!!!) e algumas outras galeras por aí, mas a verdade é que aqui é exatamente como sempre digo: "A internet acontecendo diante de nossos olhos!". Por isso é tão difícil definir o que é a Campus... é como se fosse definir tudo o que rola na internet, o que é praticamente impossível. 


Claro que tenho uma teoria que engloba a maioria das galeras que citei: aqui é um lugar onde podemos usar uma conexão de banda larga melhor que a de casa (dependendo da velocidade que você tem), do lado de pessoas que tem os mesmos interesses que você, ganhar uns brindes e com a vantagem de não ter ninguém dizendo "Filho, vem comer!", "Meu, você não sai do computador?", "Você pode parar de mexer no celular, por favor?", "Amor, você pode lavar a louça?"... ou seja, para nós, hiperconectados, é o paraíso!!!

Fica o convite para a visita no próximo ano, ou mesmo neste ano até sábado (02/02). Há diversos stands dos expositores cujo acesso é gratuito :-)

Abs,

Aline ou Chica ou, o mais novo apelido, iLine

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Aquele sobre analogias entre pessoas e a política de privacidade do Facebook


Ok, ok, todos já sabem que o mundo está cada vez mais conectado e que as redes sociais super bombam, não se sai delas, não se consegue parar de falar sobre elas e saber que existem pessoas que ainda não estão no Facebook nos faz pensar que: 1) ou essas pessoas têm sérios problemas ou 2) 1 bilhão de pessoas que estão no Face têm.

Mas acho que é legal pensar uma coisa: redes sociais, pelo próprio nome, remetem a algo não necessariamente virtual ou digital. Todas as pessoas têm uma rede de contatos (se não têm – BÉÉÉÉÉÉÉÉÉ – medooooo!), seja com pessoas da família, amigos, pessoas do trabalho, etc. Logo, o conceito, em si não é inovador. Inovadora é a forma como elas estão se formando e agrupando agora, já que isso se dá através da super rede mundial chamada Internet.

Neste contexto, venho aqui para destacar um tema importante: analogia das pessoas e a política de privacidade do Facebook (bleh pra vc que ainda usa Orkut ou um funcionário da Google que usa o Google+!)

Existem pessoas que podem ser descritas exatamente como é a política de segurança/compartilhamentos do Face...

1) Pessoas "públicas": são daquelas que contam TUDO para TODO MUNDO! E quando digo tudo, é tudo mesmo, não é só uma generalização. É o tipo que te liga, conta uma coisa escabrosa – ou não – e ainda pede pra você, pobre mortal, não contar nada pra ninguém. Você, felizão (ona), acreditando que está super ajudando a pessoa, obviamente, guarda segredo e BAM! descobre que ela/ele já contou para meio mundo ou, num lugar com pessoas desconhecidas, lança esse “segredo” sem a maior cerimônia deixando você com essa cara MEME embasbacado.  DICA: ouça a pessoa e realmente continue fazendo isso. No máximo, um dia ela pode se arrepender um pouquinho por contar tudo para todos, mas pode usar a frase: “Minha vida é um livro aberto!”.

2) Pessoas "amigas dos amigos": quase uma pessoa pública, com o único filtro de que não conta coisas escabrosas para mendigos na rua ou amigos do metrô (ou ônibus, para ser inclusiva). Essa pessoa vai contar coisas que talvez não devesse, mas pelo menos vai ser para aquele seu amigo (a) que você acabou de apresentar, então, qual o problema? #ironiamodeon. DICA: Tenha cuidado ao levar essa pessoa em encontros com seus amigos realmente queridos. Mas, se você nem gostar tanto assim desses seus “amigos” pode levá-la (o), afinal, eles pensarão que, se anda com uma pessoa que conta algo assim na primeira vez que conhece outra, podem achar que não vale a pena ter contato com você! 

3) Pessoas amigas: Ufa! Chegamos num nível de comportamento que já acho mais normal... apesar de que, mesmo aqui, é possível encontrar pessoas que compartilham algo bizarro, sem o qual você viveria bem. Mas, fazer o quê... amigos são a família que escolhemos, logo, não reclame!  (Ou faça novos amigos :D). DICA: aqui não tem muito que dizer... é bem compreensível compartilhar coisas escabrosas ou não com pessoas com quem tem amizade, conhece e confia ;-)

4) Pessoas "somente eu": esse é um tipo que dá medo! Estatísticas comprovam que 90% dos psicopatas não têm amigos e não compartilham nada – mentira! Sei lá eu se esse tipo de estatística existe... Porém pessoas que não dividem nada com as outras, nem resfriado, definitivamente não captaram a ideia de rede social real nem digital! Se a rede existe,  vamô compartilhá aê! Ok, com certas coisas que vemos sendo compartilhadas por aí, pode valer a pena que alguns guardem tudo apenas para si próprios, principalmente nas redes sociais -- vulgo Facebook . Exemplos: “Tô de TPM”, “Ai, muita cólica agora!” 

WTF?????????????????????????????????????????????????????????????

Quem quer saber disso???? Por favor, publique apenas para você e torne o mundo um lugar melhor! #ficadica
DICA: pessoas que têm amigos assim sabem o que quero dizer. Se for uma pessoa legal, obviamente vale ajudá-la a se abrir para o mundo, mesmo que esse mundo se restrinja a você. Afinal, também aprendemos através da vivência dos outros, por isso a importância de compartilhar ;-) 
DICA 2: esse é o tipo de pessoa que não adianta mesmo cutucar, na vida real (medo se você faz isso) e no mundo virtual (vulgo Facebook).

E você, que tipo é? 

Abs,

Aline - Chica