segunda-feira, 15 de abril de 2013

Aquele sobre a tal da busca da geração Y


Oieee!

Muito e muito cada vez mais é dito/escrito/relatado sobre a geração Y, certo? Você, mesmo que nem esteja muito por dentro do tema, com certeza já ouviu falar de nós: essa geração jovem e super conectada que nasceu entre 1979 e 1994 e acredita que o caminho vale mais a pena do que a chegada.

A essa altura do campeonato acredito que não haja mais dúvidas de que esta é a geração que tem mais possibilidades de procurar -- e encontrar -- um trabalho que lhe dê toda a satisfação e realização buscados tão avidamente. Afinal, somos a geração de filhos que tiveram melhores oportunidades de estudo, em sua maioria cursaram faculdade, cursos no exterior, começaram a trabalhar mais tarde, etc. 


Porém, apesar de todas as possibilidades que nos são apresentadas, fica o sentimento de ter que realizar algo extraordinário, algo que supere tudo que já foi feito, que orgulhe os pais e que faça seus amigos desejarem ter o mesmo sucesso que você. Há sempre uma pressão interna de "será que serei o próximo Zuckerberg?" que chega a ser insana!

O que nos falta, em meio ao turbilhão de ansiedade e da pressa em ser maravilhosamente bem-sucedidos, é a paciência e o foco no auto-conhecimento para realmente entendermos o que nos faz brilhar os olhos, o que nos faz ter os batimentos do coração acelerados, o que nos tira o sono de tão envolvidos que estamos... às vezes pode ser, sim, um trabalho numa grande empresa, o objetivo de se tornar um CEO... assim como também pode ser o de abrir uma ONG e ajudar crianças carentes a ter um futuro melhor. Ou ainda ser escritor, dançarino, músico... Enfim, quando encontramos o "clique", aquele estalo que faz com que entendamos que tipo de atividade nos deixará euforicamente realizados, com a sensação de que estamos participando de algo que realmente fará diferença, acredito que não haverá limites para nossas criações.

Veja bem: não estou dizendo que isso seja algo fácil. Muito pelo contrário! Eu mesma penso sobre meu propósito todo dia! Mas creio que, uma vez iniciada a busca, ele surgirá diante de nós. Basta estar atento e abraçá-lo quando seu olho brilhar! 

Por isso, SE JOGA! \o/

Abs,

Aline - Chica - iLine

PS: esse texto seria um comentário anexado ao texto do autor Sidnei Oliveira no texto "Os Jovens Sabem a Importância do Propósito?"
Devido à mudanças no site da Exame, não foi possível publicá-lo, mas compartilho aqui :)

terça-feira, 12 de março de 2013

Aquele sobre a relação mais sincera que existe

Pois é, gente...

Muitas pessoas acham o máximo ser filho único ou ter apenas um filho e tal... tudo bem que do ponto de vista financeiro -- que espero não ser o único critério para uma decisão assim -- um filho só é bacana. Fora isso, toda a atenção, mimos, foco, etc será para essa querida criança...

Só que, sem querer ser mala ou algo do tipo, acho que não tem maneira melhor de você começar a socializar e ter noção de que existem outras pessoas diferentes de você, apesar da mesma criação. 

Ter um irmão ou dois, ou vários, é uma experiência realmente marcante! Tenho apenas um, mas acredito que seja o mesmo sentimento com mais de um... 

E o mais legal de uma relação fraterna não é o fato de você ter que dividir a atenção dos seus pais com uma outra criança que, se for mais nova, será mais fofa que você... não é ter que "deixar" o outro usar seu brinquedo sempre que chorar um pouco mais alto... não é ter "convidá-lo' para participar de sua turma mesmo sendo um chorão queima filme... o mais legal é a sinceridade dessa relação!

Sim, isso mesmo! Já parou para pensar nisso? Imagina você aí, que tem um irmão ou irmã mais velha que adorava te trolar quando era menor... ou que adorava vestir você de boneca/boneco... ou que inventava coisas estapafúrdias como "sabia que ganhamos na Mega Sena?' só para ver sua cara de bobo caindo nessa história pra boi dormir... ou com a qual sua mãe obrigava pedia para você dividir roupas... É! Pense em toda a sua vida sem isso... qual a graça? Cadê toda a sinceridade enrustida em um "Seu otário" ou "Sua trouxa" ou super sutil em um "Você tá ridícula com essa roupa!"? Hein, cadê???

A verdade é que, para todas as pessoas que têm irmãos que conheço -- irmãos próximos, com quem conversam e de quem gostam, não aqueles casos de pessoas tão nada a ver que começam a levantar dúvidas sobre sua relação sanguínea -- essa é a relação mais sincera que existe!

Se eu estiver estranha ou no mínimo ridícula com uma roupa, eu sei que meu irmão vai dizer. Se meu irmão for sem noção em um comentário com minha mãe, eu vou dizer... agora pense em quantas relações você tem nas quais realmente pode se dar ao luxo de dizer tudo o que realmente pensa, ou pelo menos 80%? 

Ter um irmão ou irmã ou irmãos é poder relembrar daquela época em que sua tia malvada os obrigava a arrumar a casa da vó inteira enquanto ela não fazia nada... é poder ter piadas internas tão claras que só de olhar o outro já sabe o que está pensando... é lembrar de todos os atos de violência que cometeram um contra o outro -- quem nunca brincou de lutinha com seu irmão mais novo não sabe o que é a felicidade de ganhar dele -- é poder lembrar de todos os apuros familiares pelos quais passaram e saber que estão bem apesar de tudo. :)

Por isso, acho que ter um irmão foi uma das melhores coisas que me aconteceram! Claro que só depois que eu entendi que não era para dar uma tampinha de garrafa de refri pra ele pôr na boca quando tinha apenas alguns meses de vida hehehe.

Eu e meu maninho
Ahh, eu sei! Deu vontade de dar um abraço no mala ou na mala que veio da mesma barriga que você -- ou não -- de dar aquela ligadinha pra saber como está e dar umas boas risadas, ou apenas de lembrar de coisas engraçadas e rever fotos antigas, né?! Pois é, eu também! Lá vou eu lançar um clássico: "Ei, Bam!" totalmente sem propósito, mas só porque é legal saber que ouvirei um "Ei, Line" que só meu irmão sabe falar ;-)


Abs,

Aline - Chica - iLine

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Aquele sobre WTH é a Campus Party?


Muita, muita, muita, mas muitaaaa gente mesmo ficou boquiaberta quando disse "Vou para a Campus Party esse ano... de novo". Foi uma cara, tipo 


E eu ficava sempre tipo

Tudo bem, talvez tenha sido um pouco demais morar em São Paulo e tirar 10 dias de férias só pra passar uma semana acompanhando as palestras (que é o que curto na Campus), mas esse lugar é realmente muito legal... pra quem gosta!

Vamos lá, aqui tem:

1) a galera dos games: sim, as pessoas trazem TVs gigantes pra poder ficar jogando como se não houvesse amanhã.

2) a galera dos downloads: aconteça o que acontecer, dificilmente sairão de seus espaços nas bancadas para fazer outra coisa que não ir ao banheiro ou comer (e ainda assim, tem pessoas que trazem a cafeteira para fazer seu cup noddles e comer na sua frente às 23:50hs, quando vc acabou de perceber que tem fome...).

3) a galera engenheira/TI ou sei lá o quê: sim, eles vêm aqui com amigos ou encontrar o povo com o mesmo interesse, participam de concursos onde desenvolvem desde robôs a apps, saem com uma grana se ganharem e ainda, de quebra, assistem palestras ao que parece, bastante práticas da área deles (eu não consigo entender essa parte de desenvolvimentos, então, não me aprofundarei nela).

4) galera empreendedora: essa galera sim traduz bem o refrão da música do Seminovos - Escolha Já o Seu Nerd! Eles vem aqui por uma série de motivos: buscar informações sobre como abrir a empresa, como desenvolver uma ideia, encontrar apoio de encubadoras e aceleradoras, como o Wayra, conhecer outros empreendedores e cases de sucesso, fechar negócios e parcerias, buscar financiamento, conhecer outras startups e por aí vai.

5) galera dos brindes: se um dia você vier pra cá, não se assuste se, do nada, as pessoas começarem a correr... tem uma galera que só vem aqui pra ganhar brinde, não é possível! Mas o mais engraçado é que o povo fica sabendo dos brindes pelo Twitter. Não tem ninguém gritando nada e avisando, é tudo online. Só o recebimento do prêmio que não :)

Martha Gabriel com a palestra: Vícios na Internet
6) galera das palestras: eu gosto mesmo de vir na Campus por causa das palestras. São mais de 500 horas de conteúdos sobre os mais diversos temas, mas admito que minhas preferências se concentram no palco de mídias sociais, empreendedorismo, principal (onde vem os grandes destaques) e o de games (mas muito pouco). Claro que também dá pra ver pela internet (http://live.campus-party.org/mainstage ou outros palcos), mas vir aqui e ver uma palestra ao vivo da Martha Gabriel, por exemplo, não tem preço ;-)

7) galera da música: no geral, acho que é uma galera pequena, mas eles também estão por aqui, inclusive com um palco próprio.

8) expositores e patrocinadores: esse é o momento desses caras criarem laços com a nova geração, afinal, se não o fizerem hoje, nos próximos anos podem cair no esquecimento (na verdade, mesmo fazendo isso hoje, não há garantias no futuro, mas whatever...)


Também tem a galera com os computadores customizados, tipo o cara que fez um Homem de Ferro da CPU (OMG!!!) e algumas outras galeras por aí, mas a verdade é que aqui é exatamente como sempre digo: "A internet acontecendo diante de nossos olhos!". Por isso é tão difícil definir o que é a Campus... é como se fosse definir tudo o que rola na internet, o que é praticamente impossível. 


Claro que tenho uma teoria que engloba a maioria das galeras que citei: aqui é um lugar onde podemos usar uma conexão de banda larga melhor que a de casa (dependendo da velocidade que você tem), do lado de pessoas que tem os mesmos interesses que você, ganhar uns brindes e com a vantagem de não ter ninguém dizendo "Filho, vem comer!", "Meu, você não sai do computador?", "Você pode parar de mexer no celular, por favor?", "Amor, você pode lavar a louça?"... ou seja, para nós, hiperconectados, é o paraíso!!!

Fica o convite para a visita no próximo ano, ou mesmo neste ano até sábado (02/02). Há diversos stands dos expositores cujo acesso é gratuito :-)

Abs,

Aline ou Chica ou, o mais novo apelido, iLine

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Aquele sobre analogias entre pessoas e a política de privacidade do Facebook


Ok, ok, todos já sabem que o mundo está cada vez mais conectado e que as redes sociais super bombam, não se sai delas, não se consegue parar de falar sobre elas e saber que existem pessoas que ainda não estão no Facebook nos faz pensar que: 1) ou essas pessoas têm sérios problemas ou 2) 1 bilhão de pessoas que estão no Face têm.

Mas acho que é legal pensar uma coisa: redes sociais, pelo próprio nome, remetem a algo não necessariamente virtual ou digital. Todas as pessoas têm uma rede de contatos (se não têm – BÉÉÉÉÉÉÉÉÉ – medooooo!), seja com pessoas da família, amigos, pessoas do trabalho, etc. Logo, o conceito, em si não é inovador. Inovadora é a forma como elas estão se formando e agrupando agora, já que isso se dá através da super rede mundial chamada Internet.

Neste contexto, venho aqui para destacar um tema importante: analogia das pessoas e a política de privacidade do Facebook (bleh pra vc que ainda usa Orkut ou um funcionário da Google que usa o Google+!)

Existem pessoas que podem ser descritas exatamente como é a política de segurança/compartilhamentos do Face...

1) Pessoas "públicas": são daquelas que contam TUDO para TODO MUNDO! E quando digo tudo, é tudo mesmo, não é só uma generalização. É o tipo que te liga, conta uma coisa escabrosa – ou não – e ainda pede pra você, pobre mortal, não contar nada pra ninguém. Você, felizão (ona), acreditando que está super ajudando a pessoa, obviamente, guarda segredo e BAM! descobre que ela/ele já contou para meio mundo ou, num lugar com pessoas desconhecidas, lança esse “segredo” sem a maior cerimônia deixando você com essa cara MEME embasbacado.  DICA: ouça a pessoa e realmente continue fazendo isso. No máximo, um dia ela pode se arrepender um pouquinho por contar tudo para todos, mas pode usar a frase: “Minha vida é um livro aberto!”.

2) Pessoas "amigas dos amigos": quase uma pessoa pública, com o único filtro de que não conta coisas escabrosas para mendigos na rua ou amigos do metrô (ou ônibus, para ser inclusiva). Essa pessoa vai contar coisas que talvez não devesse, mas pelo menos vai ser para aquele seu amigo (a) que você acabou de apresentar, então, qual o problema? #ironiamodeon. DICA: Tenha cuidado ao levar essa pessoa em encontros com seus amigos realmente queridos. Mas, se você nem gostar tanto assim desses seus “amigos” pode levá-la (o), afinal, eles pensarão que, se anda com uma pessoa que conta algo assim na primeira vez que conhece outra, podem achar que não vale a pena ter contato com você! 

3) Pessoas amigas: Ufa! Chegamos num nível de comportamento que já acho mais normal... apesar de que, mesmo aqui, é possível encontrar pessoas que compartilham algo bizarro, sem o qual você viveria bem. Mas, fazer o quê... amigos são a família que escolhemos, logo, não reclame!  (Ou faça novos amigos :D). DICA: aqui não tem muito que dizer... é bem compreensível compartilhar coisas escabrosas ou não com pessoas com quem tem amizade, conhece e confia ;-)

4) Pessoas "somente eu": esse é um tipo que dá medo! Estatísticas comprovam que 90% dos psicopatas não têm amigos e não compartilham nada – mentira! Sei lá eu se esse tipo de estatística existe... Porém pessoas que não dividem nada com as outras, nem resfriado, definitivamente não captaram a ideia de rede social real nem digital! Se a rede existe,  vamô compartilhá aê! Ok, com certas coisas que vemos sendo compartilhadas por aí, pode valer a pena que alguns guardem tudo apenas para si próprios, principalmente nas redes sociais -- vulgo Facebook . Exemplos: “Tô de TPM”, “Ai, muita cólica agora!” 

WTF?????????????????????????????????????????????????????????????

Quem quer saber disso???? Por favor, publique apenas para você e torne o mundo um lugar melhor! #ficadica
DICA: pessoas que têm amigos assim sabem o que quero dizer. Se for uma pessoa legal, obviamente vale ajudá-la a se abrir para o mundo, mesmo que esse mundo se restrinja a você. Afinal, também aprendemos através da vivência dos outros, por isso a importância de compartilhar ;-) 
DICA 2: esse é o tipo de pessoa que não adianta mesmo cutucar, na vida real (medo se você faz isso) e no mundo virtual (vulgo Facebook).

E você, que tipo é? 

Abs,

Aline - Chica

domingo, 30 de dezembro de 2012

Aquele sobre um poema de Ano Novo que diz tudo!

Oieee!!

Já nem vou mais comentar sobre minha constante ausência do blog, o que realmente me deixa triste!

Mas, como estamos prestes a mudar de ano, época de recomeços, resoluções e novas metas, uma das minhas resoluções será escrever mais! E, com isso, espero que escreva mais aqui :)

Eu gosto bastante dessa época porque, apesar de racionalmente as coisas não mudarem tanto (só um novo calendário, basicamente), sentimos que temos a chance de fazer as coisas de forma diferente. E essa certeza, ou esperança, é o que nos dá um gás para elaborarmos novos objetivos (começar aquela academia que nunca começamos - ou pagamos e não vamos -, ler todos os livros comprados, assistir todos os filmes e séries da lista, tentar ter um pouco mais de controle sobre coisas com as quais deveríamos nos preocupar e por aí vai... Ok, essas coisas fazem parte da minha lista, mas alguns itens dela podem servir para vocês ;)

Por achar essa uma época importante e cheia de significados, nunca me atrevi a escrever nada sobre, porque acredito que, quando vamos escrever algo, melhor escrever o sensacional, ou então deixar pra lá. Já que ainda não encontrei as minhas próprias palavras pra expressar o quanto esse momento é bacana e ao mesmo tempo tão dependente de nossas atitudes e ações para realmente fazê-lo diferente, me inspirei no comercial de final de ano do Bradesco. Mas não porque amo esse banco ou pra algum merchan - com certeza, não! - mas porque gostei do texto e descobri que faz parte de um poema genial do mais genial ainda Drummond.

Sendo assim, aqui vai o poema na íntegra e o comercial inspirador! ;)

Enjoy it e Feliz 2013, que já cochila dentro de nós! \o/

Abs,

Aline - Chica


RECEITA DE ANO NOVO

"Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
não precisa expedir nem receber mensagens 
(planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 

Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre."


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aquele sobre... sobre... ah, não sei o título desse!


Olha só, aqui estou eu de volta e em pouco tempo até, comparando a distância de datas dos posts anteriores. Vou tentar manter esse ritmo! :) 

Eu venho pensando nesse texto desde que voltei das minhas últimas férias. Entendam, não é que o tema seja master complexo, mas eu queria estar realmente inspirada.

Passei minhas últimas férias viajando pela Espanha, França e Portugal. Conheci lugares sensacionais e amigos de amigos incríveis! Vi paisagens das quais tenho muitas saudades e passei por lugares em que gostaria de morar. Comi coisas diferentes e aprendi novas palavras em outras línguas, tirei muitas fotos, fiz muitas algumas compras. 

Eu, Lucy e Fê 
Mas tudo isso não teria nem um centésimo da mesma graça se eu não tivesse viajado com duas amigas sensacionais! 

Calma! Antes que você aí lendo esse texto se encante com uma viagem com amigos que vem planejando e tal, preciso alertá-los: viajar com amigos pode ser altamente prejudicial à amizade!!!! 

Sim, é isso mesmo!! Ok, ok, posso estar sendo um pouco dramática, mas, falando sério, cuidado!!! Eu não estou falando de uma viagem de feriado onde todos vão pra praia, ficam falando besteira e bebendo e tá tudo certo. Falo aqui de uma viagem de 30 dias por diversas cidades, viagem na qual era necessário entrar em consenso sobre onde ir, como ir, o que comer, se vamos comer, que horas comer, etc... Logo, não, eu não estou exagerando! 

Há momentos de raiva causada pelo longo tempo sem comer (Episódio: Fernanda querendo comprar bijuterias/bolsa em Paris enquanto estávamos procurando um lugar para comer antes de desmaiarmos -- ou pelo menos eu desmaiar), momentos de puro estresse porque uma atração vai fechar (Episódio: Lucy correndo pelo Jardim de Versalhes para chegar ao Castelo antes das 17hs enquanto eu e Fernanda tentávamos alcançá-la) e momentos de desespero em grupo (Episódio: senhora mal amada do andar de baixo, sobe as escadas e quase derruba nossa porta porque fazíamos alguns barulhinhos ao andar pelo apê de Paris), entre outros momentos.

A viagem foi recheada de episódios assim! E sabe o que foi o mais legal de tudo isso? Ok, talvez neste momento você esteja quase respondendo: "Aff, nada, né?!", mas aí é que você se engana! Através dessa experiência que, para muitos, poderia ser considerada um martírio, para nós foi considerada um aprendizado sensacional!

Foto no reflexo da fachada de shopping em Barça
Sem essa viagem jamais teríamos descoberto que a Fê tem uma visão que vai além do horizonte, é muitooo organizada e certinha! (Episódio: nunca pegue um chiclete da Fê na metade da embalagem! Sempre pegue do começo...ok, você não deve estar entendendo nada, mas só siga essas instruções!). Ou que a Lucy é uma pessoa extremamente empenhada em achar lugares legais e ter boas indicações sobre bares e baladas. Ou que eu -- quem me conhece, pasmem! -- posso ter bom senso de direção com um mapa em mãos.

Fê sorrindo mesmo com armaduras assustadoras
Como poderia ter me divertido sem as sensacionais fotos espontâneas da Lucy ou a incrível capacidade de sorrir em TODAS as fotos da Fernanda? (e o melhor: descobrir porque ela sorri tanto nas fotos... Não, eu não vou contar aqui o porquê, é assunto para outro post!).  

Como teria dado tanta risada ao ir numa balada zuada em plena Barcelona? (lugar dos locais incríveis!) Como poderia, mesmo passando um frio do cão, estar com o pé molhado (bota furada) e beem gripada, ter dado risada ao olhar para o alto da Torre Eiffel no último dia em Paris no qual finalmente decidimos subir e não visualizar nada (a torre estava encoberta numa nuvem cinza) se não estivesse com as duas? Nossa reação não poderia ser outra a não ser chorar e xingar tudo chorar de rir e rir tanto que quase não conseguíamos chegar na torre! 

Foto super espontânea
Como teria descoberto que o Museu do Louvre fecha, mas a galeria dentro dele continua aberta e conseguir tirar as fotos mais incríveis da Pirâmide Invertida (foto do meu perfil aqui, inclusive) sem aquele monte de gente concorrendo com você e sua foto perfeita, se não estivéssemos juntas e decididas a ver o Louvre iluminado à noite?

Dormindo no Santiago Bernabéu






Como teria tirado as fotos mais incríveis que já tirei... dormindo em pontos turísticos? (e fomos aprimorando o dom ao longo da viagem...)  



Foto de catálogo em Cannes no dia 15/05/12
Sério! Mesmo com todos os problemas, discussões e momentos de puro silêncio raivoso, sei que cada segundo valeu a pena para uma das experiências mais incríveis pelas quais já passei. E não tô falando da viagem... falo de compartilhar esses momentos sensacionais com amigas que valem a pena! Inclusive, foi com elas que passei o que, para mim, será o aniversário mais insuperável de todos os tempos: um 15 de maio em Cannes na véspera do famoso Festival... não, não conhecemos nenhuma celebridade (droga!), mas eu ganhei os cupcakes mais escancaradamente disfarçadamente comprados para cantar parabéns com direito a trilha sonora, depois de ter passado um dia apreciando o mar mais azul que já vi.

Uma das fotos que mais gosto!
Depois disso, certamente posso afirmar: vale muitooooooooooo a pena viajar com amigos, então, pode terminar de planejar sua viagem porque vai dar tudo muito certo! #ficadica

Abs, 

Aline - Chica

PS: espero que a Fê e a Lucy concordem comigo, se não podem repensar suas viagens... hehehe

PS 2: pena que não puderam ir toooodos os amigos que gostaríamos. Mas sempre existem mais viagens para isso ;-)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Aquele sobre uma comparação polêmica: Friends vs TBBT

Oie, gente!

Sim, sim, faz um tempo que não apareço por aqui, mas, como definitivamente estou meio sem inspiração para escrever um bom texto como vocês merecem, apelarei mais uma vez aos meus arquivos e postarei o primeiro que escrevi quando fazia parte dos colaboradores do Nós Geeks.

Ele é meio polêmico (até hoje rende comentários por lá), mas gosto do tema e de causar polêmicas, logo... hehehe

Enjoy it!

Abs

Aline - Chica

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The Big Bag Theory vs Friends


Oie, galera do Nós Geeks! 

Estou muito feliz por ser uma nova colaboradora do site e poder falar sobre um tema que eu adoro: séries! Para ser muito sincera, preciso aumentar meu leque de séries assistidas, mas curto bastante acompanhar cada episódio, cada fase, aprender as falas e dar risada ou sofrer com nossos intrépidos heróis (ou anti-heróis, como tem ficado cada vez mais popular).

Por isso, resolvi começar com um post que eu já estava a fim de escrever no meu próprio blog, mas, devido ao tema, achei pertinente compartilhá-lo aqui!

Quem já me conhece sabe o quanto gosto da série The Big Bang Theory (fato pelo qual meus amigos zero nerds sempre me zoam), mas também sabe o quanto gosto de Friends (não sei pra vocês, mas para mim será sempre um clássico). Pois bem, para quem não me conhece, deixo logo claro: eu adoooorooo essas séries!!!!

Por isso, resolvi colocá-las em pé de igualdade e meio que causar um embate! Qual é melhor? Ok, ok, pode causar um pouco de polêmica (principalmente para minha amiga Talita, que é master fã de Friends e detesta não curte TBBT), mas acho válido, principalmente para aguçar a curiosidade de quem nunca assistiu Friends ou TBBT, ou (WHAT????) nenhuma delas!!! E para nos divertir, claro!

1) Ambas séries são de comédia e em ambas há as risadas de fundo, o que, na opinião de muitos é o fim da picada irritante. Saibam que, se está entretido e envolvido com o enredo e com os personagens, essas risadas não atrapalham! Na verdade, eu mesma sempre esqueço delas!

2) Tanto Friends quanto TBBT contam os infortúnios, alegrias, constrangimentos e situações engraçadíssimas de uma turma de amigos. No caso de Friends são exatamente 3 mulheres e 3 homens. Em TBBT temos 4 amigos (é, eu vou contar o Sheldon) principais que são assumidamente super, hiper, ultra, mega, master nerds e que têm o status quo abalado com a chegada da Penny, a vizinha super bonita e o amor do Leonard. Já nas temporadas seguintes de TBBT entram mais 2 garotas: Bernadette, a namorada do Howard (?) e Amy, namorada do Sheldon (WHAT 2???). Assim, a turma de TBBT fica com 7 pessoas, mas os principais são os 4 amigos.

3) Tanto em Friends quanto em TBBT, há poucos cenários e os momentos mais engraçados acontecem quando estão todos juntos, principalmente, no apê do Sheldon-Leonard ou no da Mônica. (Quem não lembra dos Dias de Ação de Graça de Friends ou das sempre refeições "fast-food" de TBBT?).

4) Aqui vem a primeira diferença: claro que em ambas as séries qualquer personagem faria falta se, de repente, o tirassem de lá. Mas, para mim, em Friends isso é muito melhor distribuído. Já em TBBT, não há como negar que o personagem, nem sempre principal, mas que é o coração da série é o Sheldon. Ele é mala, metido a besta, arrogante, mas extremamente infantil e capaz de gerar compaixão! Eu sempre me divirto muito com as manias dele hehehe. Já em Friends, todos têm seu devido espaço e, claro, em alguns episodios com mais detaque do que em outros, mas não há um personagem tão central quanto em TBBT.

5) Em Friends vemos um retrato muito mais próximo da realidade de milhares de pessoas do que em TBBT. Para mim, em Friends o foco maior é no relacionamento entre os amigos e com as demais pessoas. Tanto que todas as situações que acontecem comigo ou meus amigos, por mais normais ou bizarras que sejam, sempre me lembram Friends (e como é bom ter amigos próximos que também curtem para você trocar aquele olhar e ele logo entender que é "aquele episódio"). Claro que, nas duas séries, há versões estereotipadas de todos os personagens. Por exemplo, prefiro muito mais as primeiras temporadas de Friends (mas gosto de todas) porque é quando eles ainda são mais pessoas do que estereótipos. Em TBBT, vemos claramente os estereótipos dos caras mega nerds que sofriam bullying quando menores e que têm zero aptidão esportiva.  

6) Porém, TBBT sai com vantagem por ser algo mais atual (nem estou me referindo às horríveis antigas roupas ou aos estranhos cortes de cabelo de Friends), mas por ter referências à coisas que hoje eu e, creio que todos vocês amam: tecnologia, ciência, games e que, na época de Friends eram meio cri-cri (barulho de grilo). Como competir com um episódio (Cuidado: spoilers!) no qual o Raj de TBBT, que não fala com mulheres exceto quando ingere álcool, se apaixona pela Siri (assistente do iPhone)? Tsc tsc tsc...

Enfim, sou suspeita para falar das duas séries e não consigo chegar a um veredicto, mas vejo diferenças claras em ambas, o que só me faz gostar ainda mais! :)

E você, o que acha?

Abs,

Aline - Chica